Este desabafo não é para um grande público, mas sim um registro pessoal que deixo aqui, marcando minha despedida do Magento. Durante muito tempo, defendi o Magento como a melhor plataforma de ecommerce de código aberto, mas as mudanças, especialmente com o lançamento do Magento 2, me fizeram repensar. Agora, estou direcionando meu foco para o desenvolvimento frontend, web design e arte, e gostaria de compartilhar um pouco dessa jornada.
Magento 2 o começo do fim: Com a chegada do Magento 2, lançado apressadamente após a aquisição por um fundo de investimento deixava claro que a intenção era a valorização da empresa ao invés de um desenvolvimento contínuo, culminando na venda para a Adobe. Infelizmente, a promessa de uma nova e incrível experiência de loja não se materializou.
Meu descontentamento com o Magento 2 pode ser resumido em quatro tópicos:
- A plataforma absurdamente pesada, exigindo servidores dedicados dez vezes mais caros, prejudicando lojas menores. E não se engane um servidor com os recursos mínimos não vai rodar bem por muito tempo
- O nível técnico necessário para a manutenção da loja aumentou exponencialmente.
- O tempo e o custo associados à manutenção subiram muito em comparação com seu antecessor.
- Para o lojista, a experiência oferecida não justificava os custos adicionais – os mesmos recursos só com uma roupagem nova, com um custo muito mais alto.
A Evolução dos Concorrentes: Enquanto o novo Magento enfrentava seus problemas, concorrentes como WooCommerce, Tray, Shopify e até mesmo lojas próprias evoluíam. O WooCommerce, por sua simplicidade, ganhou popularidade, enquanto os consumidores preferiam os grandes marketplaces. Este cenário tornou a prospecção de novos clientes uma tarefa extremamente difícil.
Mudança de Foco e Reflexões: Há mais de um ano, decidi pausar meus projetos com Magento. A pandemia também me empurrou em direção a outros projetos, afastando-me temporariamente do trabalho como freelancer. Agora, ao refletir sobre essa jornada, concluo que não faz mais sentido manter essa área em meu site. Decidi direcionar meu esforço para o desenvolvimento frontend, web design e arte.
Conclusão: Esta não é uma afirmação sobre a morte do Magento, mas sim uma escolha pessoal de encerrar meu envolvimento com a plataforma. Agradeço a quem chegou até aqui. Que este relato possa, de alguma forma, guiar outros em seus próprios caminhos. Novos desafios aguardam, e estou ansioso para explorar as possibilidades que tenho pela frente.